Aqui não há nada que lhe assente melhor: "Nem tudo o que parece é". E se do real do Woody sabemos nós pelas notícias que nos chegam, é díficil não encontrar semelhanças e pitadas do auto-biográfico. Não falo só da Mia Farrow, mulher, esposa nos dois. Nunca me convenceu aliás. Como actriz muito menos, falta-lhe quase tudo em questões sentimentais. Bom se calhar até não mas a mim não me chega nada.
Já Sally, I'm Sally...ou pelo menos parte dela, porque casada nunca fui.
Dos homens é fácil e prevísivel. Diz que na crise da meia idade, começam a olhar para raparigas muito mais novas na busca da juventude eterna. Só que depois acordam para o mundo real e dão-se conta de que se calhar a paixão não é mais importante que o amor, ou o companheirismo e a família.
O melhor de tudo ( e dito no próprio filme pela paixoneta jovial de Gabe) , é que o realizador transforma como ninguém o dramático em comédia. Quem é que pega na essência das relações humanas, nas traições, nos segredos, nas indecisões assim? Acabamos por nos rir e até desdramatizar aquilo que mais tememos. Muito provavelmente seriamos mais felizes assim, mas pela parte que me toca (e por enquanto)só mesmo no ecrã.
Genial, as always!
5 comentários:
Se é Woody Allen, quase de certeza que gosto :)
[ A semana passada vi o "Annie Hall", delicioso, andava para ver há séculos!]
o woody allen é muito pedófilo mesmo.. (Eu não disse isto!)
Anotado ;) tenho que ver...
bjs*
Muito boa crítica,como de costume!!
Também já apontei para ver :))
Maria
Cat: Tenho esse para pôr em dia, a ver se o trago para ver :)
siceramente: Bom, um bocado (a bem dizer...lol) mas eu gosto dos filmes dele, que fazer?!
;)
Anjo de cor e Maria: Bigada, vejam e depois digam que tal oki?
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